domingo, 28 de setembro de 2008

A Árvore da Vida

"Durante muito tempo, duas questões dominaram a relação do homem com Deus. Se Deus fez o mundo, o que é mundo senão Deus? E a segunda questão, decorrente da primeira, é saber por que motivo o mundo é tão imperfeito se o mundo é Deus? Foi, em parte, para dar resposta a essas duas perguntas que apareceu o Sefer Yetzirah (...) o texto místico que descreve o modo como Deus criou o unverso usando números e palavras. (...) O Sefer Yetzirah revela a natureza divina dos números e relaciona-os com os trinta e dois caminhos da sabedoria percorridos por Deus para criar o universo. Os trinta e dois caminhos são a soma dos dez números primordiais, as sephirot, com as vinte e duas letras do alfabeto hebraico. Cada letra e cada sephirah simboliza algo. Por exemplo, a primeira sephirah representa o espírito de Deus vivo, exprimindo-se pela voz, pelo sopro e pela fala. A segunda sephirah denota o ar emanado do espírito, a terceira sephirah expressa a água emanada do ar, e assim sucessivamente. As dez sephirot são emanações manifestadas por Deus no acto da Criação e estruturam-se na Árvore da Vida, que é a unidade elementar da Criação, a menor partícula indivisível contendo os elementos do todo. Naturalmente que este conceito evoluiu e o Sefer HaZohar, o grande livro cabalístico que apareceu na Península Ibérica no final do século XIII, definu as sephirot como sendo os dez atributos divinos. A primeira sephirah é keter, a coroa. A segunda é chochmah, a sabedoria. A terceira é binah, a compreensão. A quarta é chesed, a misericórdia. A quinta é guevurah, a bravura. A sexta é tiferet, a beleza. A sétima é é netzach, a eternidade. A oitava é hod, a glória. A nona é iesod, o fundamento. E a décima sephirah é malchut, o reino."

O Sefer HaZohar estabeleceu múltiplas possibilidades de interpretação da Árvore da Vida, com leituras das sephirot nos sentidos horizontal, vertical, descendente e ascendente. Por exemplo, o sentido descendente constitui o trajecto do acto da Criação, em que a luz encheu a primeira sephirah, keter, e jorrou para baixo, até chegar à última, malchut. Já o sentido ascendente representa o acto evolutivo que conduz a criatura ao Criador, partindo da matéria para para atingir a espiritualidade. (...) A tudo a Árvore da Vida se aplica. Aos astros Às vibrações, ao corpo humano. (...) A Cabala sugere que o ser humano é um microcosmos, uma simulação em miniatura do universo, e integrou-o na Árvore da Vida. Keter é a cabeça, chochmaa, chesed e netzach são o lado direito do corpo, binah, guevurah e hod são o lado esquerdo, tiferet é o coração, iesod são os orgãos genitais e malchut os pés.

(in O Codex 632, págs. 399-403)

sábado, 27 de setembro de 2008

A Guemetria

"Esta técnica consiste na obtenção do valor numérico das paladras após fazer a correspondência entre as letras do alfabeto hebraico e os algarismos. Na guematria, as nove primeiras letras associam-se às nove unidades, as nove ltras seguintes estão ligadas às dezenas e as quatro restantes representam as quatro primeiras centenas. (...) Este sistema atribui poder criador à palavra e aos números e parte do princípio de que o hebraico foi o idioma usado por Deus no acto da Criação. Os números e o hebraico têm natureza divina Através de guemetria é possível transformar as letras em números e fazer descobertas muto interessantes. (...) Por exemplo, a palavra hebraica shanah, ano, soma 355, que é justamente o n.º de dias do ano lunar. E a palavra heraryon, gravidez, soma 27, ou seja, o equivalente, em dias, a nove meses, o período que dura a gravidez."
(in O Codex 632, págs 399-400)

A Codificação Simbólica: a Cabala

"(...) a Cabala encerra a codificação simbólica dos mistérios do universo com Deus no centro. A expressão Cabala deriva do verbo lecabel, ou receber. Estamos então perante um sistema de transmissão e de recepção, um método de interpretação, um instrumento para decifrar o mundo, a chave que permite aceder aos desígnios d'Aquele que não tem nome. (...) Os primeiros vestígios sistematizados da Cabala surgram no século I a. C., tendo este sistema conhecido, ao longo do tempo, um total de sete fases. A primeira foi a mais longa e prolongou-se até ao século X. Essa etapa inicial foi dominado pela meditação como meio para atingir o êxtase espiritual que permite aceder aos mistérios de Deus, e as obras cabalísticas deste período descrevem os planos superiores da existência. A segunda fase decorreu entre 1150 e 1250 na Alemanha, com a prática do ascetismo absoluto, em que o sábio renunciava às coisas mundanas e praticava em altruímo extremo. A etapa seguinte prolongou-se até ao início do século XIV e marcou o nascmento da Cabala profética, graças sobretudo ao trabalho de Abraham Abufalia. Foi aqui que desenvolveram os métodos de interpretação da natureza mística dos textos sagrados, com a introdução da combinação das letras hebraicas e dos nomes de Deus. A quarta fase decorreu durante todo o século IV e esteve na origem da mais importante obra mística do cabalismo, o Sefer HaZohar, ou Livro do Esplendor. (...) É uma vastaobra sobre a Criação e acompreensão oculta dos mistérios do universo de Deus. (...) A quinta fase também comecou na Península Ibérica, com a proibição do judaísmo em Espanha, em 1492, e em Portugal, em 1496. O seu maior intérprete foi Isaac Luria, o qual, num esforço para encontrar uma explicação mística para as perseguições, elaborou a teoria do exílio, aproxmando a Cabala do messianismo, na esperança da redenção colectiva. É por isso que a sexta fase, entre os séculos XVII e XVIII, foi marcada pelo psdeudomessianismo, que promoveu mutos enganos e abriu caminho à sétima e última etapa, a do hassidismo, proveniente da Europa oriental e que surgiu como uma reacção ao messiansmo. O movimento dssídico, encabeçado por Israel Baal Shem-Tov, permitiu popularizar a Cabala, tornando-a menos hermética e elitista e dexando que os seus conceitos ficassem acessíveis à compeensão comum.
(in O Codex 632, págs. 398-399)

"(...) a Cabala é um sistema aberto de interpretação. As cifras e os códigos tradicionais, quando quebrados, revelam um texto preciso. A Cabala, porém, não funciona assim, ela remete antes para duplos sentidos, para significados subliminares, para mensagens subtilmente ocultas."
(in O Codex 632, pág. 413)

Simbologia dos Números

"O nove é um algarismo simbólico, em muitas línguas europeias apresenta semelhanças com a palavra novo. Em português, nove e novo. Em espanhol, nueve e nuevo. Em francês, neuf e neuve. Em inglês, nine e new. Em italiano, nove e nuovo. Em alemão, neun e neu. Nove significa, por isso, a transição do velho para o novo. Foram nove os primeiros templários, os cavaleiros que fundaram a Ordem do Templo, os que estão na origem da Ordem portuguesa de Cristo. Foram nove os mestres que Salomão enviou à procura de Hiram Abbif, o arquitecto do Templo. Deméter percorreu o mundo em nove dias em demanda da filha Perséfone. As nove musas nasceram de Zeus por ocasião das nove noites de amor. São precisos nove meses para o ser humano nascer. Por ser o último dos algarismos singulares, nove anuncia em simultâneo, e nessa sequência, o fim e o princípio, o velho e o novo, a morte e o renascimento, o culminar de um ciclo e o começo de outro, o número que fecha o círculo."
(in O Codex 632, pág. 361)
"O seis corresponde ao hexagrama, ao duplo triângulo do selo de Salomão, a que agora chamamos estrela de David e que hoje vemos ali na bandeira [de Israel]."
(in O Codex 632, pág. 401)
"O sete é um número cabalístico muito importante, é o algarismo que representa a natureza no seu estado original, intocado. Deus levou seis dias a criar o universo e ao sétimo descansou."
(in O Codex 632, pág. 419)

Alfabetos Fenício e Aramaico

  • Alfabeto Fenício
O alfabeto fenício foi o alfabeto usado pelos fenícios, desde o terceiro milênio a.C. Foi baseado no alfabeto semita.
Acredita-se que o
alfabeto grego é baseado no alfabeto fenício, bem como os alfabetos aramaico, hebraico e arábico, bem como diversos outros — de fato, virtualmente todos os alfabetos exceto aqueles do sul da Arábia e o etíope.
Assim como o alfabeto árabe e o hebraico, o alfabeto fenício não tem símbolos para representar sons de
vogais; cada símbolo representa uma consoante. As vogais precisavam ser deduzidas no contexto da palavra.
  • Alfabeto Aramaico
O alfabeto aramaico foi um alfabeto muito difundido na região da Mesopotâmia a partir do século VII a.C., sendo então adotado pelos persas.
Diferente do Latim que caiu em desuso por volta de 1300, o Aramaico ainda hoje é uma língua ativa nas aldeias do interior da Síria.
O aramaico é um idioma muito esclarecedor para a história da humanidade e sua importância reside no fato de ser o elo de reversão ao aramaico para conhecer a pronunciação dos nomes e dos sons das consoantes que formam o alfabeto hebraico; lingua em desuso, muito antiga que até meados do século XX era impronunciável devido a ausência das vogais.

Alfabeto Grego


O alfabeto utilizado para escrever a língua grega teve o seu desenvolvimento por volta do século IX a.C. , utilizando-se até aos nossos dias, tanto no grego moderno como também na Matemática, Astronomia, etc.

(...)
Crê-se que o alfabeto grego deriva duma variante do semítico
, introduzido na Grécia por mercadores fenícios. Dado que o alfabeto semítico não necessita de notar as vogais, ao contrário da língua grega e outras da família indo-europeia, como o latim e em consequência o português, os gregos adaptaram alguns símbolos fenícios sem valor fonético em grego para representar as vogais. Este facto pode considerar-se fundamental e tornou possível a transcrição fonética satisfatória das línguas Europeias.

Alfabeto Círílico


O alfabeto cirílico (...) é um alfabeto cujas variantes são utilizadas para a grafia de seis línguas nacionais eslavas (bielorrusso, búlgaro, macedônio, russo, sérvio e ucraniano), além do ruteno, e outras línguas extintas. Ademais é usado por várias línguas não-eslavas, faladas na antiga União Soviética - como o mongol, o cazaque, o uzbeque, o quirguiz e o tadjique, entre outras da Europa Ocidental, do Cáucaso e da Sibéria.
Com a entrada da Bulgária
na União Europeia, em 1 de Janeiro de 2007, o cirílico tornou-se o terceiro alfabeto oficial da comunidade.


Embora a criação do alfabeto cirílico, no século IX
, seja tradicionalmente atribuída a dois missionáros cristãos bizantinos, Cirilo e Metódio, os estudiosos modernos consideram mais provável que tenha sido criado por Clemente de Ohrid - discípulo dos dois missionários e fundador da Escola Literária de Ohrid, no sudoeste da Bulgária - ou por um grupo de acadêmicos da Escola Literária de Preslav, no noroeste do país.
O alfabeto cirílico teria sido derivado do alfabeto glagolítico
e do alfabeto grego, na sua grafia uncial, ainda muito utilizado na época devido à influência bizantina.
Continha inicialmente 43 letras, derivadas de letras e combinações de letras gregas e hebraicas
. Posteriormente sofreu modificações, quase sempre com exclusão de letras supérfluas. Na actualidade, o russo moderno conta com 32 letras, tendo sido feitas adaptações, eventualmente com o acréscimo de letras especiais, para línguas não-eslavas, faladas em regiões da antiga União Soviética. O búlgaro e o sérvio têm 30 letras e o ucraniano, 33.
O cirílico é um alfabeto bicameral, isto é, tem letras maiúsculas e minúsculas
. Observe-se que o valor fonético das letras de empréstimo corresponde, mutatis mutandis, ao que tinham no grego da época. Por exemplo: o Β beta (prononciado [b] em grego clássico mas [v] em grego medieval) tornou-se В ve cirílico ; foi portanto necessário criar uma letra correspondente ao grafema para o fonema [b], ou seja, Б.

Alfabeto Hebraico

O alfabeto hebraico, também conhecido como Alef-Beit, é o utilizado para a escrita em hebraico, que é uma língua semítica pertencente à família das línguas Afro-Asiáticas, mais falada em Israel. Também é utilizado para escrever o iídiche, língua germânica falada pelos judeus da Europa Oriental e Alemanha. Assim como na escrita árabe, nesse alfabeto, os textos são escritos no sentido anti-horário ou seja, da direita para a esquerda.
א - alef = sem som
ב - bet = b (em algumas palavras como v)
ג - gimel = g
ד - dalet = d
ה - he = h
ו - vav = v/w (em algumas palavras como a vogal o ou u)
ז - zain = z
ח - chet = h aspirado
ט - tet = t
י - iud = y
כ - caf/khaf = k ou kh [como o j espanhol] (depende da palavra) (no final de palavra ך)
ל - lamed = l
מ - mem = m (no fim de uma palavra ם)
נ - nun = n (no fim duma palavra ן)
ס - samekh = s
ע - ain = nasaliza a vogal associada
פ - pei/fei = p ou f (depende da palavra) (no final de palavra ף)
צ - tzadi = tz (no final de palavra ץ)
ק - kof = k
ר - reish = r
ש - shin/sin = x (ch)/s (depende da palavra)
ת - tav = t

(in http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfabeto_hebraico)

Princípios Básicos

1. O hebraico utiliza 22 consoantes para sua escrita. O hebraico originalmente não possui vogais, e é escrito apenas com consoantes, nas quais os sons vocálicos são inseridos de acordo com o contexto. No entanto, para facilitar o aprendizado por parte dos iniciantes, alguns textos apresentam sinais vocálicos (...).
2. A direcção do texto é da direita para a esquerda, de cima para baixo.
Por exemplo, a palavra Paz é escrita zaP ou שָׁלוֹם (molahS ou Shalom).
3. O hebraico não diferencia maiúsculas de minúsculas, ou seja, é escrito sempre da mesma forma.
4. Algumas consoantes assumem forma diferente quando são a última consoante de uma palavra.
5. Seis consoantes hebraicas — bet, guimel, dálet, kaf, pê e taw — podem aparecer com ou sem ponto dentro delas. Este ponto é chamado dagesh lene e é exigido quando começa uma sílaba nova. Ele muda o som da consoante.

(in http://pt.wikibooks.org/wiki/Hebraico:Alfabeto)

Para aprender o alfabeto hebraico, ver: http://br.youtube.com/watch?v=Sui9OB_a90Y

Alfabeto Árabe

O alfabeto árabe é o principal alfabeto usado para representar a língua árabe, além de outros idiomas como o persa e línguas berberes. Até 1923, era usado também para escrever o turco, quando foi substituído pelo alfabeto latino. A sua grande difusão deve-se principalmente ao facto de o Corão, o livro sagrado do Islão, estar escrito em alfabeto árabe. Esse alfabeto é escrito da direita para a esquerda, assim como o alfabeto hebraico.

Apesar de ser denominado de “alfabeto”, na verdade a escrita árabe é um Abjad, ou seja, cada símbolo representa uma consoante. A representação das vogais é feita através de diacríticos colocados sobre ou sob as letras.
Nas línguas afro-asiáticas que utilizam a escrita árabe, as vogais geralmente não são representadas na escrita do dia-a-dia. Isso resulta de uma característica interessante das línguas afro-asiáticas em que as palavras são feitas a partir de uma base consonântica. Assim, um falante de uma dessas línguas afro-asiáticas consegue ler corretamente a palavra se essa for previamente conhecida. Por exemplo, a palavra peixe em árabe é “samaku” porém é escrita no alfabeto árabe somente com as letras que correspondem no alfabeto latino a S, M e K sendo escrita então desta maneira “smk” (سمك), o que torna difícil saber suas vogais sem conhecer a palavra, a não ser que estejam presentes na escrita os símbolos indicadores de vogais.
As línguas não afro-asiáticas que utilizam a escrita árabe (por exemplo, as línguas turcas
) têm um sistema vocálico mais rico que o árabe (por exemplo, 9 vogais diferentes na língua cazaque!). Pelo que se torna necessário utilizar outros mecanismos para representar as vogais. Essas línguas desenvolveram outros diacríticos para representar vogais inexistentes na língua árabe e/ou utilizam algumas consoantes da escrita árabe para representar vogais.
O Alfabeto árabe deriva da escrita aramaica
(existe uma polémica, a nível académico, sobre sua origem, nabateia ou siríaca), de modo que pode ser comparado às semelhanças entre o alfabeto copta ou o alfabeto cirílico e o alfabeto grego. (...) O árabe é escrito da direita para a esquerda.

Tipos de Cifras

Existem três tipos de cifras

  • cifra de ocultação
    "Uma cifra de ocultação é aquela em que mensagem secreta está escondida de tal modo que ninguém percebe que ela existe. O sistema de ocultação mais velho que se conhece é um que foi utilizado na Antiguidade, quando se escrevia a mensagem na cabeça rapada de um mensageiro, em geral um escravo. Os autores da mensagem deixavam que o cabelo do mensagero crecesse e só então o mandavam ir ter com o destinatário. O mensagero passava com facilidade pelo inimigo, o qual não percebia que havia uma mensagem escrita por baixo do cabelo (...). De modo que o destinatário só tinha de rapar o cabelo do mensageiro que ele trazia escrita na cabeça."(in O Codex 632, pág. 209)

  • cifra de transposição
    "A cifra de transposição envolve a alteração da ordem das letras. Trata-se, no fundo, de uma anagrama (...) Moloc é Colom lido da direita para a esquerda. Um angrama simples. É evdente que, para mensagens muto curtas, nomeadamente aquelas que só têm uma palavra, estas cifras são pouco seguroas, uma vez que existe um número muito limitado de possibilidades de reordenar as letras. Mas, se eu aumentar o número de letras, o número de combnações possíveis dispara exponencialmente. Por exemplo, uma frase com apenas trinta e seis letras pode ser combinada de triliões e triliões de formas diferentes." (in O Codex 632, pág. 210)

  • cifra de substituição
    "Trata-se de um sistema em que as letras verdadeiras são substtuídas por outras segundo uma ordem imperceptível para quem não conhece o alfabeto de cifra usado. Por exemplo, imagina a palavra pai. Se ficar assente que um p é um t, que um a é um x e que um i é um r, pai torna-se, na mensagem cifrada, txr." (in O Codex 632, pág. 211)

Criptologia e Conceitos Afins

Criptologia: Ciência das comunicações secretas e seguras, onde a mensagem e o nome dos emissores e receptores são codificados por uma cifra para proteger a identidade dos indivíduos que comunicam entre si e para garantir a segurança da informação trocada. A criptografia é o estudo da informação cifrada. A criptanálise é a ciência e a arte de decifração sem o conhecimento da chave original do texto cifrado. Os especialistas consideram a criptologia uma ciência que inclui quer a criptografia quer a critptanálise, não sendo necessariamente sinónimas entre si. Um nome próprio ocultado diz-se um criptónimo, como no caso do autor que ocultou textualmente o seu nome próprio, apagando ou dissimulando a marca de autoria, que, se for assumida por um nome falso ou artístico, se designa por pseudónimo. http://www.fcsh.unl.pt/edtl/verbetes/C/criptologia.htm

Criptologia é a disciplina científica que reúne e estuda os conhecimentos (matemáticos, computacionais, psicológicos, filológicos, etc) e técnicas necessários à criptoanálise (solução de criptogramas) e à criptografia (escrita codificada).Inicialmente seu estudo era mais restrito a meios acadêmicos, sistemas de segurança bancários e inteligência militar devido a sua aplicação em mensagens sigilosas durante períodos de guerra, assuntos de estado e na espionagem mas, ultimamente, tem recebido especial atenção devido à generalização de operações comerciais por intermédio de meios eletrônicos, onde as transações devem ser processadas sigilosamente e de forma segura, de preferência com o menor custo possível, uma vez que mensagens criptografadas consomem muito tempo de processamento e banda de transmissão. http://pt.wikipedia.org/wiki/Criptologia

Criptograma é um texto cifrado que obedece a um código e a uma lógica pré-determinados para decifrar a mensagem. O criptograma pode ser montado envolvendo números, letras, números e letras e símbolos gráficos. http://pt.wikipedia.org/wiki/Criptograma

Criptoanálise é o ramo da criptologia que estuda formas de descodificar ou decifrar uma mensagem sem conhecer a chave secreta. A técnica de criptoanálise é responsável por quebrar o código da mensagem cifrada, e não em decifrá-lo. A criptoanálise é usada também para consultar toda a tentativa de quebra de segurança de outros tipos de algoritmos e de protocolos criptográficos em geral, e da encriptação ilegal. Entretanto, a criptoanálise exclui geralmente os ataques que não alvejam primeiramente fraquezas na criptografia real; os métodos tais como o “bribery”, coerção física, “burglary”, "keyloggin” e assim por diante, embora estes últimos tipos de ataque sejam de interesse importante na segurança do computador, e estão tornando-se cada vez mais eficazes do que a criptoanálise tradicional. http://pt.wikipedia.org/wiki/Criptoan%C3%A1lise

Criptografia (Do grego kryptós, "escondido", e gráphein, "escrita") é o estudo dos princípios e técnicas pelas quais a informação pode ser transformada da sua forma original para outra ilegível, de forma que possa ser conhecida apenas por seu destinatário (detentor da "chave secreta"), o que a torna difícil de ser lida por alguém não autorizado. Assim sendo, só o receptor da mensagem pode ler a informação com facilidade. Nos dias actuais, onde grande parte dos dados é digital, sendo representados por bits, o processo de encriptação é basicamente feito por algoritmos que fazem o embaralhamento dos bits desses dados a partir de uma determinada chave ou par de chaves, dependendo do sistema criptográfico escolhido. De facto, o estudo da criptografia cobre bem mais do que apenas cifragem e decifragem. É um ramo especializado da teoria da informação com muitas contribuições de outros campos da matemática e do conhecimento, incluindo autores como Maquavel, Sun Tzu e Karl von Clausewitz. A criptografia moderna é basicamente formada pelo estudo dos algoritmos criptográficos que podem ser implementados em computadores. O estudo das formas de esconder o significado de uma mensagem usando técnicas de cifragem tem sido acompanhado pelo estudo das formas de conseguir ler a mensagem quando não se é o destinatário; este campo de estudo é chamado criptoanálise. http://pt.wikipedia.org/wiki/Criptografia